quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ney Matogrosso (mal necessário)


"Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher/

Sou as mesas e as cadeiras desse cabaré/

Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo/

Sou a febre que lhe queima mas você não deixa/

Sou a sua voz que grita mas você não aceita/

O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam/

Nos bares, nas camas, nos lares, na lama/

Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo/

O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento/

O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata/

Sou o certo, sou o errado, sou o que divide/

O que não tem duas partes, na verdade existe/

Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem"

Um comentário:

Vítor Leal disse...

Oiee... passando p deixar marcado minha visitinha de hoje!!
bjãoo!
Saudades!!